sábado, 9 de janeiro de 2010

Sul...Rio Grande

- Você sabe o quanto,
o tanto que amo,
mas você...
devia era morrer.

Lhe esperando eu fico
até altas horas, sim!
Mas você...você não é amigo
nem inimigo outrossim.

Você sabe que eu lhe espero,
que poderia morrer azul,
se você viesse...
se viesse de longe, do Sul.

Não minta pra mim!
Não minta, não me fira assim!
Diga a verdade sempre,
que assim você não mente!

Quinze minutos, nada mais!
Você sempre me engana,
me ludibria, me rouba a paz
tão fria, tão desumana.

Você sabe que lhe desejo,
que poderia ser amante,
se você viesse...
se não fosse tão longe o Rio Grande.

Não minta pra mim!
Não minta, não me fira assim!
Diga a verdade sempre,
que assim você não mente!

-Não me destrua!
Assim não!
Minha carne é sua
até o dia de amanhã,
que o tempo é puta pagã,
sem comandante,
sem eterno amante
para viver, para amar,
pois o tempo tudo,
tudo pode apagar.

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