terça-feira, 15 de junho de 2010

Snap, snap


domingo, 31 de janeiro de 2010

Flashs, flashs!
Meu tegretol acabou,
meu sucesso minguou,
mas eu estarei bem, baby.
Espero que aquela TV me aceite,
me coloque no ar agora,
que esta é minha última obra.

Quando eu estava naquele Studio,
quando tentava ganhar meu cachê,
eu sonhava e morria no escuro
sem ninguém a mão me estender!
Mas o show tem de continuar;
eu vou embora desta programação,
minha vida não dava para animar,
espero que minha morte vire atração.

Flashs, flashs!
Meu tegretol acabou,
meu sucesso minguou,
mas eu estarei bem, baby.
Espero que aquela TV me aceite,
me coloque no ar agora,
que esta é minha última obra.

Toc-Toc o relógio me avisa do intervalo,
vou agora me afundar no meu Tegretol,
vou me preparar para aquele home-cavalo
que me fode pra aparecer também ao sol.
Sou passado para o presente da televisão,
sou aquela que se vende por tão pouco,
morri sem perceber para meu ex-patrão,
me substituíram por algo mais belo e novo.

Flashs, flashs!
Meu tegretol acabou,
meu sucesso minguou,
mas eu estarei bem, baby.
Espero que aquela TV me aceite,
me coloque no ar agora,
que esta é minha última obra.

Minha pele perdeu a elasticidade.
Hoje não mais nada de novo, baby,
senão uma outra subcelebridade.
Eu quero que você me largue, me deixe!
Eu vou dar o que eles querem,
vou enfim alegrar a Sonia Abrão,
vou vender o produto que preferem:
terminarei minha saga com um caixão!

Flashs, flashs!
Meu tegretol acabou,
meu sucesso minguou,
mas eu estarei bem, baby.
Espero que aquela TV me aceite,
me coloque no ar agora,
que esta é minha última obra.

Baby, meu sorriso de plástico
é lindo, é mágico - trágico!
Vou indo agora para meu espetáculo,
vou indo agora - leve meu casaco!
Rezo pra você me esquecer agora,
que meu sucesso é o que importa!
Falshs, flashs pra minha aparição,
vejam eu morrer na televisão...

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