segunda-feira, 7 de maio de 2012
Como Uma Mulher de Utopia
Acordar o dia
sem saber o que esperar.
Seguir pelo caminho,
pela via sem nunca exitar.
Calado e falando comigo mesmo,
eu sigo sonhando em ser perfeito,
mas tanto dói o choro esconder!
Tanto que dói sempre tão forte ser!
Caindo de meus devaneios,
mas eu já tenho no que sonhar!
Minha casa, minha Utopia
no meu mundo hei de desabrochar...
Num unicórnio
cor de loucura eu fui me perder.
Seguindo a seta nua
que pela estrada um dia fui viver.
Calado, fanático por uma igualdade qualquer,
sigo matando minha voz na sombra da fé,
mas dói tanto tantas vezes cair sozinho!
Logo agora que sou de mim tão mesquinho.
Criando novos devaneios
para minha vida algum sentido dar.
Minha casa, minha doce Utopia
no meu mundo finito e tolo hei de fundar...
Morto em minha corrupção,
algo renascido numa nova composição,
hei de fundar em mim algo novo,
uma nova contradição.
Perto de minha alma caída pelos tiros,
algo morto em minha certeza, sigo perdido,
buscando sempre uma nova oração;
não pra Deus, mas para ser sempre meu melhor amigo.
Utopia, Utopia, Utopia,
eu vou fazer uma casa perto!
Morar tão belo sonho!
Como eu queria!
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