sábado, 17 de agosto de 2013

O Buraco Do Cosmo É Apenas Um Movimento De Paixão



Antífonas a ouvir no som boreal.
Sob a noite de Gilbratá existem Vizires,
estrelas quasares e o tempo a bailar...

Sob o olhar convergente, divergente,
eu toquei o seu sinal no lado esquerdo
e tremi as pernas de tanta paixão,
senti e vi que o tamanho não era pequeno assim.
Escondi o olhar com os dedos,
mas debaixo das cobertas não escapei de mim.

Pico de um cume que não se pode escalar
sem usar algo para acariciar,
eu toquei no zênite mas não existia uma
bandeira para nele enfiar.
Talvez eu não fosse o escolhido para fazê-lo vazar, fazê-lo vazar.

Por detrás da máscara de rapaz correto,
ele usa meandros, falas, trejeitos para se esconder de...
Eu tive medo de passar o tempo todo
querendo fugir de algo assim, mas os vultos me animaram.
Escondi o crepúsculo por detrás do véu,
e aos poucos os desejos em nós as lascívias afloraram.

Pico de um cume que não se pode mais tocar
(refugiado num país qualquer dum amor d'acolá!)
eu toquei nas plêiades de suas costas, só que
não levei bandeira para nelas enfiar.
Eu não fui tão amigo para fazê-lo notar que a paragem vai mudar.


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