sexta-feira, 7 de maio de 2010

Der Vergnügen



Leve e doce este toque
de tuas mãos nuas em minha carne.
Meus pêlos se levantam,
tudo em mim se eleva com tua língua...
Tua voz me diz coisas sem sentido,
teu corpo, meu mais pecaminoso abrigo.

Tua boca me toca sem limites
entre o céu de teu hálito
e o gosto doce de teu beijo,
de teu suspiro de gozo sem igual...
Cobertas que caem no chão do quarto
e tua língua com o teu tão fino tato.

Eu quero teu jeito em mim!
Eu quero tudo até o fim!
Essa vontade só deste modo vai acabar!
Só assim eu paro de te desejar!

Eu abro meus olhos iludidos,
e vejo teu corpo virado para o outro lado.
Onde estamos agora? Estamos perdidos?
Teu corpo me causa tanto, tanto agrado...
Esta bunda então...Acorde, e vamos recomeçar
nosso pequeno e safado jogo de amar.

Ama...
Ela ama...
Ela te ama!
Te ama muito!

Não há nada que se possa fazer?
Onde tu estás? Por que não podes responder

Não me prendas em tuas correntes!
Não me deixes te enojar!
Neste momento eu te quero - tu sentes?
Meu prazer já vem te beijar....

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