sábado, 16 de abril de 2011

Sui Generis




Cara, quero levar meu corpo!
Estupre-me se for capaz!
Mas hoje eu quero meu Apraz
que meu Assert não me satisfaz!

Sou genérico,
parco, ariano, histérico,
super babaca,
amante, tez não clara!

Conte aos outros que estou aqui.
Conte-nos o que pode se contado,
mas não perca sua vida por ali,
nem pense que viver é pecado.

Cara, quero levar meu corpo!
Estupre-me se for capaz!
Mas hoje eu quero meu Apraz
que meu Assert não me satisfaz!


Sui generis qualquer,
uma vida sem beijo, sem fé,
tentando acertar
os erros que fui criar!

Comte e outros filosófos
pensaram criar algo além,
mas se perderam no santo ócio
e criaram ua nova Jerusalém...

Cara, quero levar meu corpo!
Estupre-me se for capaz!
Mas hoje eu quero meu Apraz
que meu Assert não me satisfaz!

Nova Rainha de minhas esperanças devassas,
meu novo eu e tudo o que eu era entrego nesta taça,
beba-a, pois, como se sêmen fosse!
Beba-me depois d'entregar o qu'eu trouxe
para satisfazer o ser desejo de orgasmo,
seu desejo de viver este sentido devasso...


Cara, quero levar meu corpo!
Estupre-me se for capaz!
Mas hoje eu quero meu Apraz
que meu Assert não me satisfaz!

Cara, espero ter em ti meu desejo!
Estupre-me se for voraz!
Apesar de hoje ser sexta da paixão,
eu quero meu corpo em teu caixão!

Cara, detesto ter de te esperar!
Vamos logo com isso, rapaz!
Eu quero um reino de pecado,
quero morrer em teus braços!

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