terça-feira, 15 de novembro de 2011

Corpo-copo




Quero te dar um presente além do sexual.
Escrever algo de ti no meu libidinoso mural.
Às vezes dói doar-se assim como foi,
mas a dor vem não antes, chega depois

Doses a mais de vodkas vencidas de pureza
e eu já rodo teu corpo sem muita delicadeza.
Como posso respeitar teu espaço se em ti
o minha nova fonte d'alegria fui descobrir?

Derramei meus beijos no teu copo
e bebi minha Artois no teu corpo.
Será que me embriaguei de ti, honey?
Acordei feliz e bebo de teu beijo-champanhe.

Vinho vermelho e pequenos delitos para começar
nossa noite de festa. Esperei na fila até cansar
por um momento dentro de tua cama, querido.
Apenas queria dormir mais uma vez feliz contigo.

Música pop e luzes a fazer nosso mundo tremer.
Copos e garrafas por onde posso eu te ver,
mas uma dose a mais me fez beijar teu corpo
e caí sob teus braços nu e sedento de ti, louco.

E eu derramei meus beijos no teu copo
e bebi minha felicidade no teu corpo.
Será que me embriaguei de ti, honey?
Acordei feliz e bebo de teu beijo-champanhe

Beba-me qual uma Artois.
Não tema, não sou de matar!
Apenas não me deixe longe,
não me faça esperar
pela próxima dose de ti,
pela próxima dose...quero mais
sempre agora que já te bebi.

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