terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Talvez...Tão Feliz...




Lúcido eu acordo nu em ti,
no frio da noite escura,
por entre os muros do passado
e dentro da dor de te sentir partir.
Eu caio sobre o arenoso e cálido chão
e sinto teus passos: meu choro é em vão.

Acordei e vi todos felizes e alegres.
Olho em volta dos campos,
em volta da parede e do retrato
que criei na imaginação. O que foi embora
arde no céu de minha ternura, minha loucura
de dizer que toda a felicidade nunca demora.

Meu sapatos brancos eu os jogo no chão.
Estão todos sujos da noite que passei.
Parece tolo sair e procurar sempre a mesma coisa
e mais tolo é nunca encontrar.
Pareço bobo de ficar esperando algo novo,
alguma nova forma de despertar.



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