Branca pele cheia de dor
e de sede por um amor que
não viu passar com paixão.
Eu senti as nódoas passarem
por entre os lábios, dentes
abertos sentindo toda a comunhão.
Quando ela caiu em amor,
a natureza toda se excitou em lascívia.
Quando ela tomou o beijo dele,
a natureza toda rodou em fantasia
seguindo um instinto materno de permissão,
de amor ao vil e sacro desejo de paixão.
Toque de pele e ardentes beijos
ao sabor dos desejos regentes,
ao sabor dos movimentos carnais.
A eternidade do amor naqueles
instantes finitos de uma finitude
perpétua em si. Escravos celestiais.
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