domingo, 8 de maio de 2011

Cantiga sem fins lucrativos



Caindo sob o luar de tua partida.
Quem poderá me responder?
Eu nunca sei quando dizer adeus,
mas sei que se segue sempre uma despedida.

Quando eu vi teu rosto bailando lépido,
qual papyllon,
qual um quê de suave tom,
pensei que nada mais belo e mágico
poderia ser - realmente nada mais belo do que te ter.

Saindo ao som de teu coração, forte batida
que me fere sem pedir perdão.
Eu nunca sei quando devo te beijar,
porque, a cada segundo sem ti, é como morrer em vida!

Ao ver teu rosto bailando célere,
qual a cair une fleur,
mon coeur
nunca vai ter como resistir: morre flácido
pois sabe que tu vais partir - nada mais dói que te ver fugir...

Aquela noite tão vazia de sentido,
aquele beijo meio que sem querer, meio que sem aviso.
Onde eu fui me perder?
Amar não é algo que se faça com segurança,
posto que amar nunca é certeza:
sempre é esperança...

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