domingo, 3 de junho de 2012
Como Uma Pequena Mariposa
No escuro, eu sigo cantando a morte pelo céu.
Na calada da noite, eu paro meu sono, choro.
Caindo pelos ares da terra, rasgando o véu
que me separa do final...
Eles dizem que eu não vou conseguir voar,
mas eles não sabem que menti asas para sonhar!
Às vezes me sinto tão sombrio, vazio e sem razão.
Na calada das tardes, vejo meu tempo se perder
por entre rosas caídas, flores mortas sem compaixão
por quem um dia me amou...
Eles dizem que não saberei viver assim, mas, tolos,
se esquecem de que sou forte e feroz como um lobo!
Este câncer que combato todo dia
não vai terminar minha vida sem lutar!
Esta morte singela que todos desejam
eu não a quero! Contra ela hei de lutar!
Morrer em vida e ser marcado pelo fogo do presente
qual sofrendo por entre as vozes caladas, bocas sorridentes
de um realidade desigual...
Caladas ante mim...Perante meu sonho surreal...
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