sexta-feira, 5 de julho de 2013

Quatro de Julho de 2013


Cerveja derramada
por debaixo da camisa,
ora inteira, ora rasgada.
Amigos juntos amam mais
do que inimigos órfãos
de um segredo, sem paz.

Sujos pelo lençol preto
caindo pelos lados, seguindo
em contrição,em segredo.
Não é sagrado nem profano
ficar calado, orando por
um amor tão forte, tão humano.

Numa quinta sem feira na rua,
corremos pelo mundo
e ficamos pérvios, nus, nua.
Não é ruim ter namorados ali
por entre o vento que corta,
por entre Fujiyama ou Fidji.

Dormir de calça vermelho-couro,
negras, brancos, pelados,
e ficar sorrindo como tolos, loucos
pela noite redonda a girar, a girar,
por entre devaneios tolos,
silêncios, beijos, mordidas a gritar.


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