Quando o dia começou, ele apenas sonhava com a boca que tinha ido embora no outro dia, no dia anterior. O sono de nada lhe serviu, porque seus olhos ainda viam o rosto de seu amor, sua boca ainda tinha o gosto daquela língua, seu cheiro ainda estava misturado com o suor que tanto amara.
O dia demorou a passar. O tempo pouco correu e tudo conspirava contra o reencontro diário. Os dois se viram, finalmente. Tudo queimou em seus corpos. A noite era a única testemunha.
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