sábado, 25 de dezembro de 2010
Status quo
Este é o jeito de
se contar o dinheiro, baby!
Ganhar teu beijo por um real apenas,
vender meu corpo
e tudo mais que dele possa render por dinheiro caro -
falo,
o que todos querem é falo!
Elas podem dançar o dia todo, honey,
mas o que querem aqui elas não podem dar!
Eu quero te ver pelado,
quero te mostrar
as coisas que aqui fazem o dinheiro brotar!
Baby, quando se entra nesse negócio não se pode ter medo!
O nosso prazer não é o que mais importa, não!
Eles querem que você os possua - este é o nosso brinquedo!
Mas elas podem dançar o dia todo,
podem sempre, mas o que querem aqui elas não podem dar!
Eu quero te ver disparatado,
quero te mostrar
as coisas que aqui fazem meu corpo gozar!
Baby, quando se entra nesse negócio não se pode ter medo!
Você pode ter seus segredos,
pode brincar de ser cristão, mas nosso propósito
é aumentar a conta de nosso depósito,
apenas isso,
aprenda e transe porque tudo aqui se é permitido!
Oh que tão sexy tu és!
Oh que todo me acabo,
todo te desejo aos meus pés!
Beija-me a boca
e algo mais,
beija meu corpo todo se te apraz,
mas toma meu desejo
e prova meu tesão!
Ah
Ah
Ah
Toma minha mão!
Beija minha virilha!
Beija, beija-a que somos pecadores
presos na pretensiosa ilha!
Eu quero teus pedaços
em minha boca,
e o que mais eu tiver direito!
Eu pago teu preço!
Eu pago além do combinado,
apenas quero,
apenas mereço ser dominado.
Onde estavas tu que não vieste me salvar?
Meu parco cupido,
por que me queres matar?
Por que nunca
certo me vou apaixonar?
Aquela voz que linda chega,
aquele sorriso que me vem beijar,
mas tudo de belo que tem
não relembra a maldade que fui amar.
Onde estavas tu, ó cupido,
que não viste onde me fui meter?
onde estavas tu, ó maldito,
que não me vieste defender?
Aquele rosto de tez clara
como a nuvem mais limpa, do céu mais belo;
aquele sabor que me vem fazer gozar,
qual nunca pode ser mais puro, mais sincero.
Onde estavas tu, ó cupido,
que não viste onde me fui meter?
onde estavas tu, ó maldito,
que não me vieste defender?
Eis que toma meu corpo
e me joga no chão!
Eis que apenas seu ser vive dentro de mim!
Mas tudo isso passa
com o sorriso de seu prazer:
não mais aqui está,
não mais aqui me amará.
E tu, ó cupido,
onde estavas que me deixou apaixonar?
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Deixa ir
Ter tua voz em minha mente,
ecoando por entre minhas paredes,
pressionando minha natureza.
Não posso fazer nada para te afastar
de meus pensamentos, nada
me afasta de teus sonhos, de teus beijos.
Oh
Deixemos que tudo corra como vai,
que o tempo nos leve para onde quiser,
que tudo seja para mim e para ti, nada mais
entre nós - é tudo que nosso amor quer.
Eu não sei como isso foi acontecer,
como fui me apaixonar por teu beijo,
mas isso ocorreu e nada pode me afastar
de teus pensamentos, de tua natureza,
de nosso casamento - mesmo que proibido,
mesmo que não seja desejado pelo Führer.
Oh
Deixemos que tudo corra como vai,
que o tempo nos leve para onde quiser,
que tudo seja para mim e para ti, nada mais
entre nós - é tudo que nosso amor quer.
Nós somos algo que não se aplica a qualquer um,
somos mais do que dois amantes, somos um apenas,
como numa conjunção de sonhos eternos,
esperanças que não cabem no meu pensar,
desejos que nunca eu poderei proferir,
nem ao menos cantar pelos ecos desta terra.
Oh
Deixemos que tudo corra como vai,
que o tempo nos leve para onde quiser,
que tudo seja para mim e para ti, nada mais
entre nós - é tudo que nosso amor quer.
Eu desejo que tudo seja para nosso amor,
que os dias sejam para te dizer um belo "eu te amo",
mesmo que não saiba como farei isso,
mas este é meu mais tenro desejo - te amar por todo o sempre
deste momento, por todos os séculos que tu me desejares,
se assim o fizeres, se assim o permitires.
Oh
Deixemos que tudo corra como vai,
que o tempo nos leve para onde quiser,
que tudo seja para mim e para ti, nada mais
entre nós - é tudo que nosso amor quer.
Oh
Deixar, deixa ir,
que tudo que vai me leva a ti,
nada me há de separar,
nada me fará esquecer de teu amor,
nada poderá me levar para longe,
nunca eu te perder vou.
Deixa que tudo passe
e eu vou passar tudo contigo.
Passar tudo contigo eu hei de ir,
como nunca antes neste mundo amor maior foi existir.
Deixa ir...
De la Luna y del Sol-Rey
Uma vez era num tempo já
esquecido,
quando se valia a pena sonhar,
pensar nunca era errado, não era
proibido,
a Lua se apaixonou pelo Sol
celestial.
Uma fulgor a fez tremer diante daquele
para quem devotou um amor
sem igual,
qual apenas ocorre
com os apaixonados,
qual somente ocorre
com quem se ver levado.
Mas os dois nunca se podiam
encontrar,
a Lua apenas via a luz de seu amado
resplandecendo por entre as nuvens
a bailar.
Num encontro fortuito, um eclipse
ocorreu,
os dois amantes se encontraram pela prima vez -
o amor da Lua e do Sol feriu a imensidão do
terrível breu,
qual apenas ocorreu
aquela vez, apaixonados,
os dois se separaram
- o eclipse é findado!
Nas noites seguintes, do amor se fez um suspiro
de nostalgia.
Os tempos se passaram como céleres somente,
chega a Primavera - a Lua em tez
de beleza jazia.
Um filho estava sendo gerado daquela
aventura,
pelas noites a notícia se há corrido, se há levado
pelos ventos das vozes das terrenas
estradas escuras.
Um servidor do Deus eterno
fica sabendo dos intuitos e fazeres do Sol.
Conta-os ao divino Pai.
Nada se há do que fazer -
o destino estava já traçado -
O filho não chegará a crescer.
Num dia de estranho encantamento,
a Lua se pôs a parir,
o Sol estava em tormento...
O menino que nasceu foi ferido
pela arma de Deus.
- Não se pode ter este rebento!
A lua sofreu.
No céu azul dos anos que passaram,
toda vez que os anjos despontam na alvorada,
um sentimento de morte se apodera do Sol e da Lua...
Tão perto, mas tão longe outrossim.
As chuvas são o choro de um pranto sem fim.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Danos sar via ad nos valia!
Et in terra donat nos panis tuus!
Et in terra dont nos panis tuus!
Deo,
exaudi vocem meam.
exaudi...
Jesus Cristo,
Rei imperial,
pai nosso dos anjos,
santo Deus de nossa terrena nau.
Faz muito tempo que ferimos o templo de Salomão.
Com nosso gosto, nossa índole de falso cristão,
pecamos ante a liberdade que nos foi consolada,
mas Deus há de vingar a noite que se fez roubada!
Eia que dizemos o que nos fez verdade ser:
Deus, senhor dos mares e dos anjos de bom proceder,
disse que todos somos iguais ante a estrela diurna,
mas eis que humanas roubam o intuito com gana fortuita.
Jesus Cristo,
Rei imperial,
pai nosso dos anjos,
santo Deus de nossa terrena nau.
Santa mãe de todos os pecadores, divina rainha
da nau dos moradores, de tudo foste a mais certinha,
qual Joana D'arc a moçoila general da France Royal!
Nada em ti é errado! Nada em ti se põe em ralo cabedal!
És mui bela e de louros ornada! Jesus Cristo, filho teu,
pai e filho de todos, razão e porquê de nosso amor judeu!
Flora etérea já partiu seu vestido encantador e floril
para honrar as belezas de nosso Deus, nosso Pai pueril.
Jesus Cristo,
Rei imperial,
pai nosso dos anjos,
santo Deus de nossa terrena nau.
Jesus Cristo,
Rei imperial,
pai nosso dos anjos,
santo Deus de nossa terrena nau.
Et in terra donat nos panis tuus!
Et in terra dont nos panis tuus!
Deo,
exaudi vocem meam.
exaudi...
Oh God,
nothing that I say,
nothing that I make
nothing that the world and all minds in our universe,
nothing is so lovely than your gift to us.
For unto us your child is born!
And nothin' is too hard for a father than it!
Oh God,
hear my voice!
Hear it!
Et in terra donat nos panis tuus!
Et in terra dont nos panis tuus!
Deo,
exaudi vocem meam.
exaudi...
Oh Gott,
Ich liebe dich,
aber ich bin einer sauer Sohn für dich,
und ich weiB das!
Du bist Vater der Sonne,
Vater des Mondes,
und ich bin nur eine kleine Ameise,
und das ist alles für dich,
und nur für mich.
Oh Gott,
hör meine Stimme!
Et in terra donat nos panis tuus!
Et in terra dont nos panis tuus!
Deo,
exaudi vocem meam.
exaudi...
Cui hellam dabat'nan vore lez!
Cui hellam dabat'nan vore lez!
Laj,
festendat laz oske!
festendat!
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Sonhador
Negra noite,
negros olhos de dor em mim.
Tu me deixas.
Este é o nosso terrível fim.
Como amar?
Como se temo o final?
Eu quero viver a eternidade dos fatos,
morrer nos braços de meu corpo sagrado,
como um sonho que não passa,
sonhador de fatos, passado!
Como um sonhador!
Que será de mim?
Se teu beijo já não é mais meu.
Que terei de mim?
Se nada que eu tinha é mais teu.
Qual o passo?
Que devo fazer para te ter?
Eu quero viver a eternidade de novo!
Viver como se tudo fosse final , derradeiro gozo
de um sonhador!
sonhando com o passado, largado.
Como um sonhador!
Eu gostava de sofrer por tudo aquilo,
gostava de te ver partir e nem saber o caminho,
gostava de beijar, de esmolar por teu carinho,
mas tu me tiraste tudo, até o que me era mais querido.
Tu me mataste! Mataste meus sonhos de beleza!
Me deixaste como um ser sem rosto, anônimo
no meio da escuridão do desespero - morrendo!
Não me deixaste sede nem fome. Sou o sinônimo
de um presente sem beleza, de um passado horrendo.
Como um sonhador,
sonhei em ti,
te criei.
Nem fui eu quem te amou,
nem foste tu que matei,
a mim mesmo foi...
a mim mesmo foi...
e agora não haverá mais depois.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Beggars
Les Misérables
Pesados corpos
deambulam pelas ruas cálidas,
caídos e sem teto,
sem voz, voz trágica,
tez suja dos dejetos de uma sociedade vil.
Nada para olhar,
nada para rezar,
nenhum Deus lhe quer aqui por perto!
Nenhum Deus de piedade e de amor!
Se retire daqui - tu não entrarás sem um terno.
Fale para as pessoas
que viremos em naus inglesas!
Lutando contra os reis e suas colombinas!
Olhe e veja os defuntos sem cova!
E nas bastilhas de todo tempo,
nas valas sem cobertor,
moram os prisioneiros da revolução!
Os limpadores de laranja,
os caçadores sem façanha...
Nada para olhar,
nada para rezar!
Eu sou o topo da sociedade!
J'peux changer les époches!
J'ai la santè!
Les époches sont transformèe
sur le changement des yeux!
The beggars!
The beggars at your feet!
A mercy, please!
Old mind in new face!
This is our society!
Pesados corpos
deambulam pelas ruas cálidas,
caídos e sem teto,
sem voz, voz trágica,
tez suja dos dejetos de uma sociedade vil.
Um agrado, por favor?
Um esmola pelo divino amor...
Um resposta eu posso sentir,
mas teus olhos ainda me vão seguir....
Aquela moça sem carnes pelas ruas do centro,
cercada pelas barricadas que um dia ergueram.
Olhe para baixo e demonstre certa piedade, se a tiver...
Eu não sigo teus passos, pois a mim só me resta a fé...
domingo, 5 de dezembro de 2010
O jogo dos Signos
Estavam os signos a passear pelos bosques da eternidade. Eis que o ariano diz:
- Vamos brincar de jô' a pega!
O taurino então diz:
- Mas está tão bom ficarmos parados aqui.
Ao que o geminiano responde:
-É mesmo. Vamos continuar como estamos.
-Deixa de ser besta, menino! Vamos brincar, sim!
- É mesmo, né! - diz o geminiano, mudando de opinião.
Vem o canceriano e pensa se realmente é bom parar de passear e ir brincar, mas ele logo despensa e cai na brincadeira. Até então, o jogo estava ótimo e o ariano estava mandando e desmandando em todos, mas aí chega o leonino e reclama:
- Tá, chega de o ariano mandar!!! Ele não sabe organizar nada!
Então o leonino expulsa o ariano do jogo.
Todos continuavam a jogar, nem ligando para o ariano.
Chega o virginiano e fala:
- Ain...agora me veio uma dúvida. Num sei se quero continuar a jogar, na verdade, nem sei se eu queria mesmo jogar.
Então começa uma briga. O leonino brigando com o virginiano, os dois se acusando. Lindamente, vem o libriano e comenta:
- Meu povo, todos nós devemos ser amigos. Vamos todos nos concentrar para que possamos brincar juntos e harmonicamente.
O escorpiano chega e fala:
- Olhe, eu num queria dizer, mas vou logo dizendo. Essa brincadeira já deu e já me causa é engulho!!! Bó parar de brincar essa marmota e brincar uma coisa mais legal. Que tal esconde-esconde?
Todos aceitam, porque não tinham coragem de ir contra o escorpiano. A brincadeira estava ótima.
O sargitariano diz pacificamente.
- Ei, está tudo bem, mas temos de combinar uma coisa: não se pode esconder dentro de um buraco negro, que ninguém pode achar ninguém lá.
Todos aceitam o conselho do Sargitário.
O capricorniano leva uma queda quando corria. Todos riem. E ele fica com raiva e sai da brincadeira, dizendo que todos são idiotas e que ninguém vale nada. Todos entram em confusão, mas o fronteiriço aquariano chega e acalma todos dizendo:
- Pessoas, que tal todos irmos comer chocolate na minha nebuloso?
Todos vão.
Chega o pisciano, quando todos já estavam na nebuloso de Aquário, e reclama:
- Arrielza, basta eu sair para que todos saiam e nem me chamem! Nã! Ninguém gosta de mim!!!
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