terça-feira, 3 de março de 2009

A Noiva Cadáver

Enquanto todos sorriem, só ela escuta meu pranto de dor, só ela sabe o abandono que vivo, porque ela foi abandonada. Minha Noiva Cadáver, minha última morada, aquela que me planto em solidão e que me esvaio com o suspiro de Adão. Eu a entendo, sei de sua origem pobre e mazelada, cheia de privações e de dores mortais, cheia de vazios e de olhares tortos; assim como eu, ao fundo. Sei que ser solto e esquecido é assim. Perdão pelos sofreres que a vida lhe causou, ó minha noiva! E que nosso amor seja eterno porque o amor real assim o é!

Um comentário:

  1. meu lindo poeta, seus texto transmitem sentimento, fez com que eu sentisse, dor, amor, paixão e medo... vc é o POETA

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