A cada dia que passa, refazenda...
a cada noite que eu morro, refazenda...
a cada dia que eu vejo e não toco, refazenda...
pelas noites de lágrimas, refazenda...
E me refazendo vou,
onde não há quem diga onde estou,
onde eu sou eu e nem sei mais quem sou...
E me remoendo caminho,
sem beijos nem carinho,
sem luz mas com olhar mesquinho...
E todo dia é um novo começo,
porque ser mortal é o que mereço
pois disso sempre me esqueço...
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