sexta-feira, 2 de julho de 2010
Amarillo
Deserto que se faz em mim.
Corpos desnudos,
sem panos duros ou cetim
que possam proteger.
Cabelos ao vento do dia.
Quão triste se pode
esperar por um desejo, um'alegria
que talvez não vá chegar.
Teus olhos me dizem algo,
eu sei!
Teus olhos me escondei algo,
não sei!
Torrente de sentimentos em mim.
Corpos pelados,
sem trajes ou algo afim
que possam proteger.
Rosto de um sol que sempre ilumi'a
os que a ele se prestam,
aos que o escolhem como único guia,
mesmo que muitos sejam melhores.
Teus olhos me dizem algo,
eu sei!
Teus olhos me escondei algo,
não sei!
Teus olhos...
Amarillo...
Teus olhos...
Amarillo...
Que em mim faz amar,
que em mim nasce como brilho...
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