O exodo se completa
e nada mais do mesmo
em mim ou em você
resta.
O caminho se finda
quando se percebe que
o meio não revela hoje
o que antes tinha.
Não vejo nada de glorioso,
não vejo em mim
nem em ninguém um Rei
Sol majestoso.
Estando
as coisas como estão,
um dia eu vou
outro dia não,
que as dores de viver
são tão piores
quanto as que um dia vou ter,
quando o anjo negro,
ou marrom,
talvez até vermelho que é
mais inspirador,
vir me buscar...
vir...
We...
Wir...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Angelis
Anjo,
Que se enegrece,
Que foge
Ao ouvir minha prece...
Anjo,
De tez de Universo,
É em choro
Que sempre te peço.
Anjo,
A noite me pesa tanto,
A noite, sim,
Ela e este meu triste canto.
Ah
Que as naus partiram
Sem mim, caro amigo,
E o que restou não sou eu,
Porque meu eu já é perdido...
Que se enegrece,
Que foge
Ao ouvir minha prece...
Anjo,
De tez de Universo,
É em choro
Que sempre te peço.
Anjo,
A noite me pesa tanto,
A noite, sim,
Ela e este meu triste canto.
Ah
Que as naus partiram
Sem mim, caro amigo,
E o que restou não sou eu,
Porque meu eu já é perdido...
Le monde
Gira o mundo,
O mundo gira,
E o de ontem hoje inspira;
Inspiração de poetas
E de tristes profetas,
Que vaticinam verdades
Como num olhar de sanidade
E de loucura grande
Como o sol da estrela errante.
O mundo gira,
E o de ontem hoje inspira;
Inspiração de poetas
E de tristes profetas,
Que vaticinam verdades
Como num olhar de sanidade
E de loucura grande
Como o sol da estrela errante.
Bela Isla
Lago, lagoa de pouca fundura,
Se esvai ao fim da semeadura,
Qual paragem sem começo,
Porque cada gota tem seu preço.
Montanha de águas cálidas
Que repousam sobre a face mágica
Duma terra de cor vulcânica,
De uma bela ilha oceânica.
Ilha bela,
Ilha deserta,
Tez de arroz
Em pó de eternidade,
Ilha de vida
E mortandade.
Ilha d’escuridão,
Que jaz ante um vulcão,
Fera adormecida
E de tempero quente,
Sua fúria há de varrer
da Ilha toda a espécie de gente.
Se esvai ao fim da semeadura,
Qual paragem sem começo,
Porque cada gota tem seu preço.
Montanha de águas cálidas
Que repousam sobre a face mágica
Duma terra de cor vulcânica,
De uma bela ilha oceânica.
Ilha bela,
Ilha deserta,
Tez de arroz
Em pó de eternidade,
Ilha de vida
E mortandade.
Ilha d’escuridão,
Que jaz ante um vulcão,
Fera adormecida
E de tempero quente,
Sua fúria há de varrer
da Ilha toda a espécie de gente.
Irma Terra
Sol nasceu em mim,
Mas agora morre,
Morrendo é seu fim!
De outras paragens,
De outros lugares,
Mas, ao final, mesmas imagens...
Sílabas de um adeus
Que nunca acabará,
Pois que mora em sonhos meus,
Como um espírito alado,
Qual nuvem ao céu
Doce e, à tarde, encantado.
Mas agora morre,
Morrendo é seu fim!
De outras paragens,
De outros lugares,
Mas, ao final, mesmas imagens...
Sílabas de um adeus
Que nunca acabará,
Pois que mora em sonhos meus,
Como um espírito alado,
Qual nuvem ao céu
Doce e, à tarde, encantado.
sábado, 22 de agosto de 2009
Luar
Na negra noite
que eu te vi passar,
logo me enxerguei
onde o vento corta o Luar.
Quase morro ao som
que de sua voz saía,
qual sereia profana
que o tolo viajante seguiria.
Navegando pelos Oceanos
de um mar desterrado,
morrendo sem flores
ao ser na cova rasa enterrado.
que eu te vi passar,
logo me enxerguei
onde o vento corta o Luar.
Quase morro ao som
que de sua voz saía,
qual sereia profana
que o tolo viajante seguiria.
Navegando pelos Oceanos
de um mar desterrado,
morrendo sem flores
ao ser na cova rasa enterrado.
Tempo
Tempo...
Que passou em minha morada...
que passa é o Tempo em mim e mais nada...
Nada em mim de mai ninguém...
Tempo, Tempo sem Deus, sem Amém...
Não sei do tempo que passou,
nem da via láctea que morreu,
nada em meu castelo restou,
senão a morte que me prendeu...
Que passou em minha morada...
que passa é o Tempo em mim e mais nada...
Nada em mim de mai ninguém...
Tempo, Tempo sem Deus, sem Amém...
Não sei do tempo que passou,
nem da via láctea que morreu,
nada em meu castelo restou,
senão a morte que me prendeu...
Desde os Tempos antigos
Desde os tempos antigos,
o homem deseja voar,
mas a Lua, grande mãe do Céu,
não permitiu que asas o homem tivesse.
E o homem foi contra
e fez suas próprias asas de cera,
e voou...Voou por entre os mares,
mas o calor solar o matou,
levando consigo seu tolo sonho.
Matando o sonho de voar...
O homem se perdeu no oceano
e nunca mais foi se achar...
o homem deseja voar,
mas a Lua, grande mãe do Céu,
não permitiu que asas o homem tivesse.
E o homem foi contra
e fez suas próprias asas de cera,
e voou...Voou por entre os mares,
mas o calor solar o matou,
levando consigo seu tolo sonho.
Matando o sonho de voar...
O homem se perdeu no oceano
e nunca mais foi se achar...
Infama morata
Ciganos em sua maioria,
vivendo sem regra,
sem tirania.
Eu sou a aranha do Tempo.
Ciganos em sua grande euforia,
num passo de balé
sem classe sem harmonia.
Eu sou a viúva do Tempo.
Ave Maria de uns mil homens,
Santa Virgem sem anjos
e com guerreiros em fome.
Eu...
Eu ainda sou a aranha do Tempo.
vivendo sem regra,
sem tirania.
Eu sou a aranha do Tempo.
Ciganos em sua grande euforia,
num passo de balé
sem classe sem harmonia.
Eu sou a viúva do Tempo.
Ave Maria de uns mil homens,
Santa Virgem sem anjos
e com guerreiros em fome.
Eu...
Eu ainda sou a aranha do Tempo.
Human batore
Human
Human
Human batore!
Antro
Antro
Antri di fiore!
Arbol
Arbol
Arbol sin dore!
Qui sibi decrescit,
Qui sibi decrescit,
Qui ad ultima crescit...
Human
Human batore!
Antro
Antro
Antri di fiore!
Arbol
Arbol
Arbol sin dore!
Qui sibi decrescit,
Qui sibi decrescit,
Qui ad ultima crescit...
Plataforma
Vendido!
Venham comprar!
Não há quem não vá gostar!
Partido!
É tudo corrupto por aqui!
Venha também se distrair!
Unidos venceremos!
Mentiras criaremos!
E mesmo assim Deus nos salvará,
pois mentira escondida ninguém pagará!
Venham comprar!
Não há quem não vá gostar!
Partido!
É tudo corrupto por aqui!
Venha também se distrair!
Unidos venceremos!
Mentiras criaremos!
E mesmo assim Deus nos salvará,
pois mentira escondida ninguém pagará!
Faeon
Era duma vida passada
de eras e eras acabada,
num sopro de fogo e paixão,
numa doce e vera ilusão.
De oiros foste ornada,
qual foste virgem sagrada,
mas não soubestes amar,
qual meu amor fui te dar.
Despedida de nautas,
sirene sem toda calma
a se alimentar da carne
daquele que do porto parte.
de eras e eras acabada,
num sopro de fogo e paixão,
numa doce e vera ilusão.
De oiros foste ornada,
qual foste virgem sagrada,
mas não soubestes amar,
qual meu amor fui te dar.
Despedida de nautas,
sirene sem toda calma
a se alimentar da carne
daquele que do porto parte.
Doce péndulo
Eu estou caminhando,
tentando tocar o céu,
no fundo eu sei que não vencerei,
mas ainda assim tentarei...
É no refúgio das almas tristes
que eu me consolo,
é na mata dos sem morada
que eu sempre me isolo.
Então o portão dos desejos,
o portão sem fechadura
se quebrou e nada mais
passará senão a noite escura,
que no fim ganhará...
Tão só me vejo dentro do espelho,
que nem sei se devo correr
ou tentar morrer em mim mesmo.
No fim do mês, vem sempre o mesmo cortejo,
pleno d'alegria ele vem, como se tudo fosse isso,
como se a vida fosse início,
e a morte nada, nada fosse morte porque tudo é
sempre a mesma coisa...
Eu não sei caminhar sobre o pêndulo,
eu não sei onde vou sem guia,
eu que tão antes tinha alegria,
agora nada me resta, tristeza sempre tendo.
E no refúgio dos heróis,
eu plantarei um planta doce e bela,
eu sagrarei a Primavera,
que o Tempo nunca destrói.
tentando tocar o céu,
no fundo eu sei que não vencerei,
mas ainda assim tentarei...
É no refúgio das almas tristes
que eu me consolo,
é na mata dos sem morada
que eu sempre me isolo.
Então o portão dos desejos,
o portão sem fechadura
se quebrou e nada mais
passará senão a noite escura,
que no fim ganhará...
Tão só me vejo dentro do espelho,
que nem sei se devo correr
ou tentar morrer em mim mesmo.
No fim do mês, vem sempre o mesmo cortejo,
pleno d'alegria ele vem, como se tudo fosse isso,
como se a vida fosse início,
e a morte nada, nada fosse morte porque tudo é
sempre a mesma coisa...
Eu não sei caminhar sobre o pêndulo,
eu não sei onde vou sem guia,
eu que tão antes tinha alegria,
agora nada me resta, tristeza sempre tendo.
E no refúgio dos heróis,
eu plantarei um planta doce e bela,
eu sagrarei a Primavera,
que o Tempo nunca destrói.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
Zurina
Se a vaca fosse boi
acreditaria em Deus,
mas serviram seu filho
no jantar!
Se a vaca fosse boi
acreditaria em Deus,
porque serviram seu filho
no jantar!
Se vaca...
Se boi fosse vaca...
Se vaca...
Se boi fosse vaca...
Ama-me como se eu fosse um boi e você uma vaca!
Ama-me como se vaca não fosse boi, fosse bode!
Ama-me quando vaca for boi e boi fosse cabra!
Se a vaca fosse boi,
o cadeirudo não tinha cadeira!
Se a vaca não deixasse pra depois,
teria enricado com o golpe militar!
Deixe de enxugar!
Deixe de se enganar!
A vaca é boi!
A vaca é boi!
Apenas deixou o pinto pra depois!
Ama-me como se vaca fosse boi!
Ama-me se eu fosse boi!
Ama-me quando eu crescer e não depois!
E você, sua vaca!
E você, seu boi!
Vaca...
que é boi...
Boi...
vaca depois...
Ô meu Deus!
La e vem o Cadeirudo!
Sonhei...sonhea!
Sonhei...sonhea!
Ô ma te su ru o cadrion!
Ô ma te su ru o cadrion!
Zum varê..suê...suê ah!
acreditaria em Deus,
mas serviram seu filho
no jantar!
Se a vaca fosse boi
acreditaria em Deus,
porque serviram seu filho
no jantar!
Se vaca...
Se boi fosse vaca...
Se vaca...
Se boi fosse vaca...
Ama-me como se eu fosse um boi e você uma vaca!
Ama-me como se vaca não fosse boi, fosse bode!
Ama-me quando vaca for boi e boi fosse cabra!
Se a vaca fosse boi,
o cadeirudo não tinha cadeira!
Se a vaca não deixasse pra depois,
teria enricado com o golpe militar!
Deixe de enxugar!
Deixe de se enganar!
A vaca é boi!
A vaca é boi!
Apenas deixou o pinto pra depois!
Ama-me como se vaca fosse boi!
Ama-me se eu fosse boi!
Ama-me quando eu crescer e não depois!
E você, sua vaca!
E você, seu boi!
Vaca...
que é boi...
Boi...
vaca depois...
Ô meu Deus!
La e vem o Cadeirudo!
Sonhei...sonhea!
Sonhei...sonhea!
Ô ma te su ru o cadrion!
Ô ma te su ru o cadrion!
Zum varê..suê...suê ah!
Iudicetur
Quem é gentil o bastante?
Quem o será quando
o pedido é de solidão?
Quando a noite não é uma opção?
Quem é gentil ao ponto
de sofrer junto de alguém?
Quem contará e não,
malignamente, errará no conto?
Quem me será justo?
Quem?
Ninguém me dirá Amém...
Quem o será quando
o pedido é de solidão?
Quando a noite não é uma opção?
Quem é gentil ao ponto
de sofrer junto de alguém?
Quem contará e não,
malignamente, errará no conto?
Quem me será justo?
Quem?
Ninguém me dirá Amém...
Sonho de voar
Ares de sopro intenso,
de límpida tez,
qual a água oceânica
que bebe de seu soprar.
Ares de um vento fragueiro,
de um sonho louco,
tolo devaneio que o homem
possui de um dia poder voar.
Nas noites de sono profundo,
o homem sonha em escapar do mundo,
sonha em poder voar pelos ares,
poder voar por sobre sete mares.
Há terras de um reino
distante das que estamos agora,
Há terras onde voar nós
podemos, mesmo sem saber onde estamos.
Más horas de uma tarde sem sol,
onde as nuvens não cantam mais
cantigas de sonhar. O devaneio
acaba agora sem você pode voar.
Nas noites de um vento feroz,
o ar nos beija e cabe a nós
aceitar o que ele quer, aceitar
e, como num sonho, subir e voar...
de límpida tez,
qual a água oceânica
que bebe de seu soprar.
Ares de um vento fragueiro,
de um sonho louco,
tolo devaneio que o homem
possui de um dia poder voar.
Nas noites de sono profundo,
o homem sonha em escapar do mundo,
sonha em poder voar pelos ares,
poder voar por sobre sete mares.
Há terras de um reino
distante das que estamos agora,
Há terras onde voar nós
podemos, mesmo sem saber onde estamos.
Más horas de uma tarde sem sol,
onde as nuvens não cantam mais
cantigas de sonhar. O devaneio
acaba agora sem você pode voar.
Nas noites de um vento feroz,
o ar nos beija e cabe a nós
aceitar o que ele quer, aceitar
e, como num sonho, subir e voar...
Aequandus
Homem de vontade,
Homem de verdade
em um tempo sem justiça,
em um tempo de mentira,
cai do topo do mundo e morre
sem ninguém que por ele chore.
Tarde caem minhas lágrimas
no fim de noites negras e trágicas...
Homem de verdade
em um tempo sem justiça,
em um tempo de mentira,
cai do topo do mundo e morre
sem ninguém que por ele chore.
Tarde caem minhas lágrimas
no fim de noites negras e trágicas...
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Icarus
Você que voa acima do Céu,
voa longe da terra,
sobre as mais altas nuvens,
perto dos Deuses e da Lua.
Rápido e belo voar este seu,
você que é filho do Sol,
e que voa por cima das montanhas
mais altas, como pássaro-homem.
Arte prima do saber humano
levando Icarus vai...
Cada pena de sonho e de ilusão
que ele plantou leva consigo.
Icarus, que belo voar.
Ao som de uma cantiga romena,
ele vai...vai por entre os pássaros.
Pássaro-homem ele é.
Há um lugar perto de Sol
onde eu posso lhe ver,
Icarus. Eu posso lhe ver voar
lindo e doce como o ar.
Até os olhos do Oceano
invejam o balé de Icarus no céu,
nos céus que foram proibidos para homens,
mas que Icarus pôde voar por entre.
Ensina-me a ter coragem,
se eu falhar,quero poder recomeçar,
quero voar! Icarus, como você eu quero!
Todos os ventos lhe beijam....
Icarus...
Icarus...
Icarus...
Na preta rocha que sobrou,
eu vi o corpo de um homem,
que desafiou os Deuses
e que até a face da Lua voou.
Há dias que seu corpo caiu
nas encostas negras,
como se nada fosse mais pesado,
como rápido nasceu e sumiu.
Já desde antes disseram que ia ocorrer,
que não se deve desafiar o que
nos oprime, mas Ícaro tentou ir contra,
tentou lutar, buscou sempre vencer.
Mas a Lua e seus Deuses escravos
não quiseram que Ícaro abrisse
as portas dos Céus, queriam
sempre os homens submissos, calados.
Ícaro...
Ícaro...
Ícaro...
Volat...
Volat...
Icarus volat...
In excelsis Icarus volat...
Luna domina mundi est,
sed Icarus coelis imperator est...
Coelis...Pulcher coelis...
Quid Icarus sicut semper...
Volat...
Icarus in excelsis volat...
Icarus...
Icarus...
Icarus...
voa longe da terra,
sobre as mais altas nuvens,
perto dos Deuses e da Lua.
Rápido e belo voar este seu,
você que é filho do Sol,
e que voa por cima das montanhas
mais altas, como pássaro-homem.
Arte prima do saber humano
levando Icarus vai...
Cada pena de sonho e de ilusão
que ele plantou leva consigo.
Icarus, que belo voar.
Ao som de uma cantiga romena,
ele vai...vai por entre os pássaros.
Pássaro-homem ele é.
Há um lugar perto de Sol
onde eu posso lhe ver,
Icarus. Eu posso lhe ver voar
lindo e doce como o ar.
Até os olhos do Oceano
invejam o balé de Icarus no céu,
nos céus que foram proibidos para homens,
mas que Icarus pôde voar por entre.
Ensina-me a ter coragem,
se eu falhar,quero poder recomeçar,
quero voar! Icarus, como você eu quero!
Todos os ventos lhe beijam....
Icarus...
Icarus...
Icarus...
Na preta rocha que sobrou,
eu vi o corpo de um homem,
que desafiou os Deuses
e que até a face da Lua voou.
Há dias que seu corpo caiu
nas encostas negras,
como se nada fosse mais pesado,
como rápido nasceu e sumiu.
Já desde antes disseram que ia ocorrer,
que não se deve desafiar o que
nos oprime, mas Ícaro tentou ir contra,
tentou lutar, buscou sempre vencer.
Mas a Lua e seus Deuses escravos
não quiseram que Ícaro abrisse
as portas dos Céus, queriam
sempre os homens submissos, calados.
Ícaro...
Ícaro...
Ícaro...
Volat...
Volat...
Icarus volat...
In excelsis Icarus volat...
Luna domina mundi est,
sed Icarus coelis imperator est...
Coelis...Pulcher coelis...
Quid Icarus sicut semper...
Volat...
Icarus in excelsis volat...
Icarus...
Icarus...
Icarus...
El Rey
Vida
em tessitura de um nada.
Morte
em vida sem castas.
Amar
sem esperança de um amanhã.
Chorar
tendo uma vida a brindar.
El Rey,
El Rey...
De un reino sin...
de un reino con...
El Rey,
El Rey...
Pêndulo
que pendula ao sabor do tempo.
Pano
que tremula ao ditar do vento.
Pluma
de um dia sem sol,
Pluma
de um vento sem sopro,
como flauta
sem som...
Com pano
sem Tom...
El Rey
de un reino sin...
de un reino con...
em tessitura de um nada.
Morte
em vida sem castas.
Amar
sem esperança de um amanhã.
Chorar
tendo uma vida a brindar.
El Rey,
El Rey...
De un reino sin...
de un reino con...
El Rey,
El Rey...
Pêndulo
que pendula ao sabor do tempo.
Pano
que tremula ao ditar do vento.
Pluma
de um dia sem sol,
Pluma
de um vento sem sopro,
como flauta
sem som...
Com pano
sem Tom...
El Rey
de un reino sin...
de un reino con...
Svetá a minró
Svetá a minró,
Svetá a minró.
Quem vai me dizer
o que devo fazer?
Numa floresta depenada,
numa mata sagrada,
eu estou agora
e esqueci o caminho de ir embora.
Svetá a minró,
Svetá a minró.
Quem vai me salvar
desta floresta que medo me dá?
Numa noite de Lua cheia,
me perdi nesta verde aldeia,
como se um espírito me guiasse...
Ah se alguém me salvasse!
Svetá a minró.
Quem vai me dizer
o que devo fazer?
Numa floresta depenada,
numa mata sagrada,
eu estou agora
e esqueci o caminho de ir embora.
Svetá a minró,
Svetá a minró.
Quem vai me salvar
desta floresta que medo me dá?
Numa noite de Lua cheia,
me perdi nesta verde aldeia,
como se um espírito me guiasse...
Ah se alguém me salvasse!
Une
Há algo de errado,
meu eu já não é o mesmo...
Há algo de errado com as pessoas,
mas eu estou ainda aqui e verei isso continuar!
Um único amor tem cada um,
Um dueto de cores em seus olhos,
Uma vida que não sai de sua mente!
Todo o tempo,
Você ainda serve a sua mente doentia,
mas você está melhor sem...
Há algo de errado,
meu corpo já não é o mesmo de ontem...
Há algo de errado, sim,
porque hoje eu já revi a novela do início ao fim...
Um único amor tem cada um,
Um jogo de cores sem razão, sem porquê!
Eu irei embora agora...
Um amor cada um tem,
em mil achei você,
mas partes não se encaixam...
As pessoas sempre acham,
sempre acham o que lhes entope a mente...
meu eu já não é o mesmo...
Há algo de errado com as pessoas,
mas eu estou ainda aqui e verei isso continuar!
Um único amor tem cada um,
Um dueto de cores em seus olhos,
Uma vida que não sai de sua mente!
Todo o tempo,
Você ainda serve a sua mente doentia,
mas você está melhor sem...
Há algo de errado,
meu corpo já não é o mesmo de ontem...
Há algo de errado, sim,
porque hoje eu já revi a novela do início ao fim...
Um único amor tem cada um,
Um jogo de cores sem razão, sem porquê!
Eu irei embora agora...
Um amor cada um tem,
em mil achei você,
mas partes não se encaixam...
As pessoas sempre acham,
sempre acham o que lhes entope a mente...
Luna
Desde o Tempo de Hodes,
até os de hoje vividos,
a Lua reina serena
nos céus do Sul e do Norte.
Lua de encantos mil,
de vicissitudes outras,
de verdades muitas
qual a correnteza de um rio.
Aves de uma noite negra
voam pelos céus caídos,
tendo apenas a Lua
como guardiã eleita.
Artes de uma morte vencida,
como num assalto de maldição,
ganham sob o olhar da Lua
ares que as trazem de volta a vida.
Na Lua de uma Noite escura
todos os mortos se levantam,
todas as mágoas vivem
e todas as doenças têm cura.
até os de hoje vividos,
a Lua reina serena
nos céus do Sul e do Norte.
Lua de encantos mil,
de vicissitudes outras,
de verdades muitas
qual a correnteza de um rio.
Aves de uma noite negra
voam pelos céus caídos,
tendo apenas a Lua
como guardiã eleita.
Artes de uma morte vencida,
como num assalto de maldição,
ganham sob o olhar da Lua
ares que as trazem de volta a vida.
Na Lua de uma Noite escura
todos os mortos se levantam,
todas as mágoas vivem
e todas as doenças têm cura.
Clamare
Na calada da morte,
eu chamei pelo teu nome,
mas tu não me ouviste,
apenas a lua me fez forte.
Estúpido sentido
que queima como chama
ante a flacidez de
meu corpo já combalido.
Quase me esvaio
ao te ver chegar...
Enfim,
desço e caio.
Na prece deste instante,
na hora que passou,
como um sonho
que agora é distante.
Na prece hoje vejo
as coisas morrendo
e os dias passando
ao som do cortejo.
eu chamei pelo teu nome,
mas tu não me ouviste,
apenas a lua me fez forte.
Estúpido sentido
que queima como chama
ante a flacidez de
meu corpo já combalido.
Quase me esvaio
ao te ver chegar...
Enfim,
desço e caio.
Na prece deste instante,
na hora que passou,
como um sonho
que agora é distante.
Na prece hoje vejo
as coisas morrendo
e os dias passando
ao som do cortejo.
Música para a Noite
Lá onde o tempo parou,
onde a água se perdeu
no seu canto d'amor
pelo oceano plebeu,
mora uma noite estrelada.
Noite de muitos sonhos,
noites de sonhos ornada,
estrelas de um olhar tristonho.
E o uso dos dias corre
no semblante da Escuridão,
mas a noite não morre
nem padece de solidão.
onde a água se perdeu
no seu canto d'amor
pelo oceano plebeu,
mora uma noite estrelada.
Noite de muitos sonhos,
noites de sonhos ornada,
estrelas de um olhar tristonho.
E o uso dos dias corre
no semblante da Escuridão,
mas a noite não morre
nem padece de solidão.
domingo, 9 de agosto de 2009
Abortar os sonhos
Era alegria quando te amei.
Era de bonança e de satisfação,
que um dia eu tive, acreditei.
Mas nada tenho a dizer sobre nós,
tudo eu já disse e ouvi também,
mesmo sem nunca ter ouvido de tua voz.
Passaram-se dias de dor e de morte,
nos quais tentei me iludir e ler o sol,
pensando que num futuro eu seria mais forte,
Mas ainda escrevo e choro pensando em ti.
Não direi mais o que um dia já disse,
não vou me matar como se nada
mais de maior em minha vida existisse.
Ah como dói saber que nunca mais seremos juntos,
e que as eras nos vão separar pela eternidade,
mesmo que eu morra nunca mais teremos nosso mundo!
Dias de noite negra e de grande solidão em minha morada,
a única coisa que queria era morrer e me esquecer
do que um dia me era uma verdade eterna e imaculada.
Mas ainda escrevo e choro pensando em ti.
Arruíno meus dias com tristes sonhos de faz-de-conta,
viva como se cada segundo fosse cáustico,
como que vivendo num mundo de imortal sombra.
E se alguém me indica o caminho que devo trilhar,
paro e penso que o fazendo mais distante de você
vou, com o passar do tempo e dos ocorridos, estar.
Encontro meu desterro,
vejo o que há de mim ainda,
mesmo que seja um mero desespero...
Era de bonança e de satisfação,
que um dia eu tive, acreditei.
Mas nada tenho a dizer sobre nós,
tudo eu já disse e ouvi também,
mesmo sem nunca ter ouvido de tua voz.
Passaram-se dias de dor e de morte,
nos quais tentei me iludir e ler o sol,
pensando que num futuro eu seria mais forte,
Mas ainda escrevo e choro pensando em ti.
Não direi mais o que um dia já disse,
não vou me matar como se nada
mais de maior em minha vida existisse.
Ah como dói saber que nunca mais seremos juntos,
e que as eras nos vão separar pela eternidade,
mesmo que eu morra nunca mais teremos nosso mundo!
Dias de noite negra e de grande solidão em minha morada,
a única coisa que queria era morrer e me esquecer
do que um dia me era uma verdade eterna e imaculada.
Mas ainda escrevo e choro pensando em ti.
Arruíno meus dias com tristes sonhos de faz-de-conta,
viva como se cada segundo fosse cáustico,
como que vivendo num mundo de imortal sombra.
E se alguém me indica o caminho que devo trilhar,
paro e penso que o fazendo mais distante de você
vou, com o passar do tempo e dos ocorridos, estar.
Encontro meu desterro,
vejo o que há de mim ainda,
mesmo que seja um mero desespero...
Wans
Dis acna,
dis arda,
in miu Wans!
In di Cans!
Ah dis acna tui venid?
Ah in arda acna dis vid?
Im miu bila!
In twu dila...
In twu dila.
Ah Wans, Wans im niu dira!
dis arda,
in miu Wans!
In di Cans!
Ah dis acna tui venid?
Ah in arda acna dis vid?
Im miu bila!
In twu dila...
In twu dila.
Ah Wans, Wans im niu dira!
Xerxes
- Reino de potestade suprema!
Rei de tez não mais que doce, serena!
Reino de passado eterno
e orgulho sempiterno!
Xerxes, imperador deste mundo!
De um reino puro e rotundo!
Xerxes, de lendas e mitos infindos,
de uma vozes de candura, de meninos
Noites em um país não meu
servindo a um profano Deus!
Rei de tez não mais que doce, serena!
Reino de passado eterno
e orgulho sempiterno!
Xerxes, imperador deste mundo!
De um reino puro e rotundo!
Xerxes, de lendas e mitos infindos,
de uma vozes de candura, de meninos
Noites em um país não meu
servindo a um profano Deus!
Nuvem
Céus de algodão doce,
vida que bela fosse!
Um dia eu inda pego estas guloseimas!
Sim, eu as toco e as como!
Um dia eu toco nelas!
Nuvem de todo o céu azul,
que nem eu sei mais o que dizer...
Céu de nuvens de um tal de Deus
que eu nunca cheguei a ver.
vida que bela fosse!
Um dia eu inda pego estas guloseimas!
Sim, eu as toco e as como!
Um dia eu toco nelas!
Nuvem de todo o céu azul,
que nem eu sei mais o que dizer...
Céu de nuvens de um tal de Deus
que eu nunca cheguei a ver.
Filian
Felix ego sum!
Feliz ego sum!
I'm so happy!
I'm so happy!
Oui, oui je suis ici...
La la la la la
En el orbe que estoy yo,
estuvo en un año pasado..
En el mundo que viví
estuvo con mi ente amado...
Feliz ego sum!
I'm so happy!
I'm so happy!
Oui, oui je suis ici...
La la la la la
En el orbe que estoy yo,
estuvo en un año pasado..
En el mundo que viví
estuvo con mi ente amado...
Quando
Eu vou me embora,
vou eu, vou sem demora...
Porque o tempo me é propício,
porque hoje não é mais início...
Vou me embora quando der...
Vou me embora, vou com fé!
vou eu, vou sem demora...
Porque o tempo me é propício,
porque hoje não é mais início...
Vou me embora quando der...
Vou me embora, vou com fé!
Ykari
Sempre num espaço longe daqui,
num beijo de pedido,
num sofrer de um amigo
que morreu sobre seus braços...
Há um lugar para se amar...
Há um lugar onde eu posso te olhar...
Ykari
Lunundi
Ykari iana
Lunda vana!
num beijo de pedido,
num sofrer de um amigo
que morreu sobre seus braços...
Há um lugar para se amar...
Há um lugar onde eu posso te olhar...
Ykari
Lunundi
Ykari iana
Lunda vana!
Vilipendia
Andará meu amor onde?
Em meu ser, que vai ao longe
deste lugar,
sempre espero, sempre hei d'esperar.
Onde tu estarás?
Longe de mim e com outro, quiçás...
Ai amor meu!
Esperança de um eterno adeus.
Meu amor que perdi,
que sempre quis assim que vi.
Ó meu amor...
Ó razão de toda minha tristeza e minha dor...
Em meu ser, que vai ao longe
deste lugar,
sempre espero, sempre hei d'esperar.
Onde tu estarás?
Longe de mim e com outro, quiçás...
Ai amor meu!
Esperança de um eterno adeus.
Meu amor que perdi,
que sempre quis assim que vi.
Ó meu amor...
Ó razão de toda minha tristeza e minha dor...
sábado, 8 de agosto de 2009
Kà
Era uma coisa amável o que tínhamos!
Era uma coisa amável o que tínhamos!
Mas nada de amável sobrou
e eu nem fui o que a luz apagou...
Não me deixe perto de você!
Não quero mais sofrer!
Não quero mais ter de amar
e ter sempre de esperar...
Quero que tudo acabe logo
e que eu seja feliz de novo...
Era uma coisa amável o que tínhamos!
Mas nada de amável sobrou
e eu nem fui o que a luz apagou...
Não me deixe perto de você!
Não quero mais sofrer!
Não quero mais ter de amar
e ter sempre de esperar...
Quero que tudo acabe logo
e que eu seja feliz de novo...
Irma
Olhando
bem as coisas da vida,
e esperando
o próximo passo,
vejo que tudo já foi feito...
eu quero é ir embora,
apenas isso e somente tal!
bem as coisas da vida,
e esperando
o próximo passo,
vejo que tudo já foi feito...
eu quero é ir embora,
apenas isso e somente tal!
Canção ao Rei Sol
Sol resplandecente
de bela corona
e de existir não mais que potente,
que reina por entre os humanos
com sua majestade
sempiterna! Rei dos Oceanos!
Verdade inconteste e esplendorosa
de um olhar profundo
e de uma existência gloriosa.
Moinhos de Vento
Lutar
contra muitos monstros e outros nigromantes!
Lutar
contra guerreiros malvados e salvar minha amante!
Viva,
escuta,
morra,
sonha,
perca,
ama,
mata
com uma doirada espada!
Se acaso tua opinião diferir,
sim, isso pode ocorrer,
mas a lua vai te decir
o que ela está a esconder,
e tu verás que o que fala é verdade,
que tudo neste mundo há algo de obscuridade!
Lutar
contra muitos monstros e outros tantos nigromantes!
Lutar
contra mim e contra outrem, amando sempre minha amante!
Dulcinéia del Toboso,
Lindo ser de tez hermoso!
Linda diva que amo demais,
estrela que brilha sempre um tanto mais!
contra muitos monstros e outros nigromantes!
Lutar
contra guerreiros malvados e salvar minha amante!
Viva,
escuta,
morra,
sonha,
perca,
ama,
mata
com uma doirada espada!
Se acaso tua opinião diferir,
sim, isso pode ocorrer,
mas a lua vai te decir
o que ela está a esconder,
e tu verás que o que fala é verdade,
que tudo neste mundo há algo de obscuridade!
Lutar
contra muitos monstros e outros tantos nigromantes!
Lutar
contra mim e contra outrem, amando sempre minha amante!
Dulcinéia del Toboso,
Lindo ser de tez hermoso!
Linda diva que amo demais,
estrela que brilha sempre um tanto mais!
Les amants
Todos os dias
há algo de esperança em mim,
mas ela se vai
quando te vejo chegar.
Todos os dias
depois do fim ainda penso em ti,
mas as palavras já
se perderam na repetição.
Palavras que se perderam,
sonhos meus que morreram
no veneno de um dia ter te amado,
de um dia ter me matado.
Todos os dias antes de dormir
ainda te vejo sobre mim,
todos os dias antes de levantar
ainda sonho com seu beijo,
mas as palavras se perderam na repetição
e o tempo já lhe leva longe de minhas mãos...
há algo de esperança em mim,
mas ela se vai
quando te vejo chegar.
Todos os dias
depois do fim ainda penso em ti,
mas as palavras já
se perderam na repetição.
Palavras que se perderam,
sonhos meus que morreram
no veneno de um dia ter te amado,
de um dia ter me matado.
Todos os dias antes de dormir
ainda te vejo sobre mim,
todos os dias antes de levantar
ainda sonho com seu beijo,
mas as palavras se perderam na repetição
e o tempo já lhe leva longe de minhas mãos...
Cântico
Meu coração hoje está como lama negra,
minha alma se perdeu e não está feliz,
o céu já não brilha como antes,
porque meu corpo ainda sente sua falta.
Eu abri meu coração para você,
abri meu coração para você!
Ó Jesus, o que me levaria a esquecer?
Meus sonhos se findaram,
nem mais paz eu tenho,
meus olhos já cansaram de chorar.
Longe do caminho certo eu ando
Eu abri meu coração para você,
abri meu coração para você!
Ó Jesus, o que me levaria a esquece?
Eu...
Eu abri meu coração...
Doce Jesus, me ajude a esquecer!
Quando eu abri meu coração,
de repente tudo era belo, depois só desilusão...
minha alma se perdeu e não está feliz,
o céu já não brilha como antes,
porque meu corpo ainda sente sua falta.
Eu abri meu coração para você,
abri meu coração para você!
Ó Jesus, o que me levaria a esquecer?
Meus sonhos se findaram,
nem mais paz eu tenho,
meus olhos já cansaram de chorar.
Longe do caminho certo eu ando
Eu abri meu coração para você,
abri meu coração para você!
Ó Jesus, o que me levaria a esquece?
Eu...
Eu abri meu coração...
Doce Jesus, me ajude a esquecer!
Quando eu abri meu coração,
de repente tudo era belo, depois só desilusão...
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Dizem
Dizem,
dizem muitas coisas,
dizem coisas demais,
dizem, dizem nada mais...
Me disseram que você perguntou por mim...
Me disseram tantas coisas que nem as ligo mais...
Dizem,
dizem muitas verdades
e outras tantas leviandades,
mas ainda dizem que você perguntou por mim...
Me disseram uma vez isso...um vez me falaram...
Me disseram que nossa vida era inútil,
que nós não somos felizes como somos,
mas quem disse que são eles que vão ditar nossa felicidade?
Quem disse que eu e você somos um erro?
Quem disse que tudo é dinheiro?
Quem nasceu antes de mim e de você...
Dizem,
dizem sempre o que querem falar,
mas se esquecem de que nem sempre
é de certo tomar de um suco que nunca se foi provar...
Ninguém dirá o que devo fazer,
nem quando devo calar
ou morrer!
Ela me disse isso uma vez,
e eu me calei...eu me calei...
Depois de uma noite dessas,
sorri, morri, corri e, ao fim, amei...
dizem muitas coisas,
dizem coisas demais,
dizem, dizem nada mais...
Me disseram que você perguntou por mim...
Me disseram tantas coisas que nem as ligo mais...
Dizem,
dizem muitas verdades
e outras tantas leviandades,
mas ainda dizem que você perguntou por mim...
Me disseram uma vez isso...um vez me falaram...
Me disseram que nossa vida era inútil,
que nós não somos felizes como somos,
mas quem disse que são eles que vão ditar nossa felicidade?
Quem disse que eu e você somos um erro?
Quem disse que tudo é dinheiro?
Quem nasceu antes de mim e de você...
Dizem,
dizem sempre o que querem falar,
mas se esquecem de que nem sempre
é de certo tomar de um suco que nunca se foi provar...
Ninguém dirá o que devo fazer,
nem quando devo calar
ou morrer!
Ela me disse isso uma vez,
e eu me calei...eu me calei...
Depois de uma noite dessas,
sorri, morri, corri e, ao fim, amei...
Blue Blues
Eu estou aqui, amigo meu,
para lhe contar o que me ocorreu:
Era dia ainda em meu amanhecer,
mas era já a noite quando eu fui a conhecer!
Belos olhos de azul oceano,
bela voz do mais terrível sentido profano.
Eu lembro daquela moça em minha tarde!
Tarde que não sai da minha voz, minha felicidade.
Mas o Domingo se acabou,
e ela se foi e nunca mais voltou.
Nunca mais a vi...
Desde então daqui não mais parti...
para lhe contar o que me ocorreu:
Era dia ainda em meu amanhecer,
mas era já a noite quando eu fui a conhecer!
Belos olhos de azul oceano,
bela voz do mais terrível sentido profano.
Eu lembro daquela moça em minha tarde!
Tarde que não sai da minha voz, minha felicidade.
Mas o Domingo se acabou,
e ela se foi e nunca mais voltou.
Nunca mais a vi...
Desde então daqui não mais parti...
Tolice Tropical
Por favor, menina!
Por favor, olhe por onde,
olhe para sua bunda que todos estão a olhá-la!
Ai moça de pernas grossas!
Ai que de donzela tens é nada!
Atenção!
Tudo é perigoso!!!
Ai que até de plágio sou de todo ruim...
Olhe e veja,
não se esqueça de sua cerveja,
não, não se perca!
Não se perca entre minhas tolices!
Lies!
Lies!
Modus operanits?
Mesmo, o mesmo foi?
Irmãos e Irmãs?
Baitola!!!
Não temos tempo!
Não temos tempo!
...De temer a morte?
...De ser forte?
Diria Caê por eras que nem me lembro mais,
que o tempo em seu caminhar tudo desfaz...
Carla Pérez e sua bunda linda!
A menina!
A menina!
De saias e de belezas expostas todas se perdem?
Não!
Não!
Não!
Por favor, olhe por onde,
olhe para sua bunda que todos estão a olhá-la!
Ai moça de pernas grossas!
Ai que de donzela tens é nada!
Atenção!
Tudo é perigoso!!!
Ai que até de plágio sou de todo ruim...
Olhe e veja,
não se esqueça de sua cerveja,
não, não se perca!
Não se perca entre minhas tolices!
Lies!
Lies!
Modus operanits?
Mesmo, o mesmo foi?
Irmãos e Irmãs?
Baitola!!!
Não temos tempo!
Não temos tempo!
...De temer a morte?
...De ser forte?
Diria Caê por eras que nem me lembro mais,
que o tempo em seu caminhar tudo desfaz...
Carla Pérez e sua bunda linda!
A menina!
A menina!
De saias e de belezas expostas todas se perdem?
Não!
Não!
Não!
Sentinela
Sentir
as aves que voam no céu...
Ouvir
que os homens não são os réus...
Sem o sol
em nossos rostos a queimar,
sem um dedo
que nos venha a apontar.
Sentinela
de um mundo diferente,
sentinela de um amor
puro e inocente.
Sentir a vida mudar
em sua orbe de giro,
ver que tudo um dia vai se acabar
e você ainda terá se esquecido de amar.
Sentinela
de uma vida que se morre,
de um reino fraco e forte.
Sentinela,
por que me olhas deste jeito?
Eu, no fundo, sou até bom sujeito...
Sem o sol
para queimar nossas faces,
sem uma morte
ou uma faca que nos mate.
Sem o sol que vem depois de amanhã,
sem a vida, porque toda morte é vã.
as aves que voam no céu...
Ouvir
que os homens não são os réus...
Sem o sol
em nossos rostos a queimar,
sem um dedo
que nos venha a apontar.
Sentinela
de um mundo diferente,
sentinela de um amor
puro e inocente.
Sentir a vida mudar
em sua orbe de giro,
ver que tudo um dia vai se acabar
e você ainda terá se esquecido de amar.
Sentinela
de uma vida que se morre,
de um reino fraco e forte.
Sentinela,
por que me olhas deste jeito?
Eu, no fundo, sou até bom sujeito...
Sem o sol
para queimar nossas faces,
sem uma morte
ou uma faca que nos mate.
Sem o sol que vem depois de amanhã,
sem a vida, porque toda morte é vã.
Em Cairo
Sábio Oráculo
de ilhas remotas,
e de mundos mortos
em sua fúria de derrota,
Oráculo de grande sabedoria,
diga-me, pois, que será dos
próximos e vindouros dias?
- Venerô,
im meno Cairo!
Venerô,
im meno Cairo!
Sabien, omenati!
Sabien, omenati!
de ilhas remotas,
e de mundos mortos
em sua fúria de derrota,
Oráculo de grande sabedoria,
diga-me, pois, que será dos
próximos e vindouros dias?
- Venerô,
im meno Cairo!
Venerô,
im meno Cairo!
Sabien, omenati!
Sabien, omenati!
Vadkaria
O que quer que seja,
seja o que for,
o que que quer que me veja,
seja em minha sua dor.
o que quer que morra,
que morra em paz,
o que quer que corra,
que não o faça jamais.
Deus é um bom senhor,
sim, Deus é um bom senhor.
mas não corra além de onde ele pode lhe ver...
seja o que for,
o que que quer que me veja,
seja em minha sua dor.
o que quer que morra,
que morra em paz,
o que quer que corra,
que não o faça jamais.
Deus é um bom senhor,
sim, Deus é um bom senhor.
mas não corra além de onde ele pode lhe ver...
Terre
A terra lhe prendeu em fortes amarras
a fim de que esteja sempre a amá-la!
A terra eternamente lhe prendeu,
pensando que sempre dela seria o beijo seu.
a fim de que esteja sempre a amá-la!
A terra eternamente lhe prendeu,
pensando que sempre dela seria o beijo seu.
Pass
Eu disse certa vez que tinha piedade,
eu disse um conto e uma verdade,
mas que agora se mostra falsa
como uma aérea estátua!
Eu disse coisas para você, e você acreditou,
mas eu não sou o que você pensou,
nem muito menos aquilo que está em sua frente,
eu sou a luz do inferno e o acreditar do crente!
Tantas noites eu me vi com você,
hoje tudo são demônios em meu ser,
como se uma vez eu fosse mortal,
como se o mundo sempre fosse igual.
Passado e futuro,
Jesus e o escuro
são as formas de você e eu
nos entregarmos a Deus,
porque a bondade de nosso pecado
é o fruto do ventre sagrado.
eu disse um conto e uma verdade,
mas que agora se mostra falsa
como uma aérea estátua!
Eu disse coisas para você, e você acreditou,
mas eu não sou o que você pensou,
nem muito menos aquilo que está em sua frente,
eu sou a luz do inferno e o acreditar do crente!
Tantas noites eu me vi com você,
hoje tudo são demônios em meu ser,
como se uma vez eu fosse mortal,
como se o mundo sempre fosse igual.
Passado e futuro,
Jesus e o escuro
são as formas de você e eu
nos entregarmos a Deus,
porque a bondade de nosso pecado
é o fruto do ventre sagrado.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Pulchra facies
Laudamus
Pulchra facies!
Amamus
tibi quam acies!
Iam gaudeat
Primo vere!
Iam deseat
tibi quam habere!
O magna laeta!
O magna perfecta!
Vita rosa,
gema gloriosa!
Ave musa pretiosa!
Video in occulo teorum:
"Bellam imperavit mundi,
sed excelsis est iustorum!"
Pulchra facies!
Amamus
tibi quam acies!
Iam gaudeat
Primo vere!
Iam deseat
tibi quam habere!
O magna laeta!
O magna perfecta!
Vita rosa,
gema gloriosa!
Ave musa pretiosa!
Video in occulo teorum:
"Bellam imperavit mundi,
sed excelsis est iustorum!"
Menina
Relembranças
de uma era de bonança
que era permitido sonhar,
que tudo se podia amar.
Ela queria apenas ir embora,
queria beijar sua senhora,
e abraçar seu pobre gatinho
e sonhar com seu mundinho.
Ela queria brilhar pelo sempre,
queria iluminar os céus, as mentes,
queria sentir o tempo chegar
e poder lhe derrotar.
Eu me lembro quando eu a vi,
nada mais puro em minha vida senti.
A luz de sua estrela resplandecia
qual a mais iluminada que existia.
Para onde eu olhar,
para onde eu for,
o que eu vi desde então,
a beleza, a bondade,
a mágoa e a desilusão,
brilham ainda no céu que a viu viver,
e que ninguém mais pode ver.
Ela queria apenas existir...
Esquecida em sua existência,
presa em sua falência,
qual morta que esqueceram de enterrar,
qual minha vida que inda teima em acabar...
"Sonhar
com um melhor mundo
não é mister de defunto,
é de quem o foi amar..."
de uma era de bonança
que era permitido sonhar,
que tudo se podia amar.
Ela queria apenas ir embora,
queria beijar sua senhora,
e abraçar seu pobre gatinho
e sonhar com seu mundinho.
Ela queria brilhar pelo sempre,
queria iluminar os céus, as mentes,
queria sentir o tempo chegar
e poder lhe derrotar.
Eu me lembro quando eu a vi,
nada mais puro em minha vida senti.
A luz de sua estrela resplandecia
qual a mais iluminada que existia.
Para onde eu olhar,
para onde eu for,
o que eu vi desde então,
a beleza, a bondade,
a mágoa e a desilusão,
brilham ainda no céu que a viu viver,
e que ninguém mais pode ver.
Ela queria apenas existir...
Esquecida em sua existência,
presa em sua falência,
qual morta que esqueceram de enterrar,
qual minha vida que inda teima em acabar...
"Sonhar
com um melhor mundo
não é mister de defunto,
é de quem o foi amar..."
Miramundo
Quão imundo e desde sempre mundo,
Quão mundo e desde sempre imundo
pela eternidade dos séculos,
sempre o milagre da perversidade.
Quão
imundo
e desde sempre impuro,
pela eternidade
das eras
sempre o
milagre
da perversidade.
Quão
mundo
e desde sempre defunto,
pela eternidade
de ontem e
pelo hoje, sempre
o milagre
da humanidade.
Quão mundo e desde sempre imundo
pela eternidade dos séculos,
sempre o milagre da perversidade.
Quão
imundo
e desde sempre impuro,
pela eternidade
das eras
sempre o
milagre
da perversidade.
Quão
mundo
e desde sempre defunto,
pela eternidade
de ontem e
pelo hoje, sempre
o milagre
da humanidade.
Dragão e Leão
Mas será?
Quem verá?
Mas será?
Quem lhe dirá?
Ah...Dragão
em fogo e em brasa
que sobe ao Norte céu!
Ah...Leão
em ouro e em prata
que não responde como réu!
Quem verá?
Mas será?
Quem lhe dirá?
Ah...Dragão
em fogo e em brasa
que sobe ao Norte céu!
Ah...Leão
em ouro e em prata
que não responde como réu!
Alors
Então eu estou aqui,
eu ainda estou aqui,
continuo aqui, sim,
desde ontem até hoje, enfim.
Então você ainda é o mesmo,
sim, não mudou nada, vejo!
Que pena eu sinto por isso,
que pena me causa isso!
Então, alors...
Alors...
Não tenho mais o que dizer,
que as palavras ferem meu escrever...
eu ainda estou aqui,
continuo aqui, sim,
desde ontem até hoje, enfim.
Então você ainda é o mesmo,
sim, não mudou nada, vejo!
Que pena eu sinto por isso,
que pena me causa isso!
Então, alors...
Alors...
Não tenho mais o que dizer,
que as palavras ferem meu escrever...
Bela
Olhar de luz em fogo,
suspiro sem dono,
felicidade sem razão,
luz da estrada em escuridão.
Moça de vida pueril,
anjo de candura
que um dia foi nascer
por entre as vias do padecer.
Bela,
ah que me tomo por ti!
Como fogo em fim de queimar!
Como suspiro de dor,
que se perde no ar...
Bela,
ah que me tomo por ti!
Como se tu fosses a única,
a verdade que seguir devo
qual dogma que és!
Lamento os dias que nos afastam,
a vida que nos separou,
todos os dias lamento eu,
porque no fundo tu és meu Deus!
E eu te tenho por religião,
mesmo que tu me sejas apenas um'ilusão...
suspiro sem dono,
felicidade sem razão,
luz da estrada em escuridão.
Moça de vida pueril,
anjo de candura
que um dia foi nascer
por entre as vias do padecer.
Bela,
ah que me tomo por ti!
Como fogo em fim de queimar!
Como suspiro de dor,
que se perde no ar...
Bela,
ah que me tomo por ti!
Como se tu fosses a única,
a verdade que seguir devo
qual dogma que és!
Lamento os dias que nos afastam,
a vida que nos separou,
todos os dias lamento eu,
porque no fundo tu és meu Deus!
E eu te tenho por religião,
mesmo que tu me sejas apenas um'ilusão...
Infância
Infância,
era amena
e de alegrias plena,
onde não sei o que era,
nem se depois do verão é primavera.
Infância,
terra de alegria,
vida que sempre tem um dia
para poder aproveitar com vontade,
mesmo que não haja nisso um tom de felicidade.
À noite, saíamos para brincar,
e pensávamos que nosso tempo não ia acabar,
mas eis que as eras passaram
e todos em seu interior mudaram,
pelo menos eu sinto que assim foi,
mas eu ainda estou aqui, não teve depois,
nem amanhã, porque no passado me prendi
e acho que nunca hei de escapar, de sair.
era amena
e de alegrias plena,
onde não sei o que era,
nem se depois do verão é primavera.
Infância,
terra de alegria,
vida que sempre tem um dia
para poder aproveitar com vontade,
mesmo que não haja nisso um tom de felicidade.
À noite, saíamos para brincar,
e pensávamos que nosso tempo não ia acabar,
mas eis que as eras passaram
e todos em seu interior mudaram,
pelo menos eu sinto que assim foi,
mas eu ainda estou aqui, não teve depois,
nem amanhã, porque no passado me prendi
e acho que nunca hei de escapar, de sair.
domingo, 2 de agosto de 2009
Le tourdion
Pafamatzés,
pafamatzés...
Zum de la in di vah!
Nous allons,
oui nous allons à un place,
oui, nous allons...
La chanson des amis...
Ah il est ici avec moi!
O non!
Non, non,
je ne suis pas le tourdion!
Chan alons vitions!
Chan alons vitions!
Allez des amis!
Allez, oui!
Chan de li tourdion!
Chan que un die nus allons!
pafamatzés...
Zum de la in di vah!
Nous allons,
oui nous allons à un place,
oui, nous allons...
La chanson des amis...
Ah il est ici avec moi!
O non!
Non, non,
je ne suis pas le tourdion!
Chan alons vitions!
Chan alons vitions!
Allez des amis!
Allez, oui!
Chan de li tourdion!
Chan que un die nus allons!
Egypto
La ra lai la a lai a lai...
la arra a lai la a lai la lai a laha ha ai...
En el Egypto,
en ciel de Cairo,
como un azul,
como en el Sur
del mundo,
que se pasa en mi coración!
Ah Egypto!
Ah grande y mágica ilusión
de una vida toda,
de una triste canción.
La arra la a lai...
La arra la a lai la a lai la a lá...
...Can you touch this?
...Can you touch this?
Trés animè,
ah oui!
Vous me aimez!
Ah non que je suis ici,
dans le monde de la solitude!
La arra...
la aha arra la a ra a larra a alai la ra...
Za ara te van,
za ara te van,
za ara te van za are van!
Zun de mi,
zun de mi te vare,
zare in ma cale!
la arra a lai la a lai la lai a laha ha ai...
En el Egypto,
en ciel de Cairo,
como un azul,
como en el Sur
del mundo,
que se pasa en mi coración!
Ah Egypto!
Ah grande y mágica ilusión
de una vida toda,
de una triste canción.
La arra la a lai...
La arra la a lai la a lai la a lá...
...Can you touch this?
...Can you touch this?
Trés animè,
ah oui!
Vous me aimez!
Ah non que je suis ici,
dans le monde de la solitude!
La arra...
la aha arra la a ra a larra a alai la ra...
Za ara te van,
za ara te van,
za ara te van za are van!
Zun de mi,
zun de mi te vare,
zare in ma cale!
O olúcaro
Eis que nada!
Eis que nada?
Sim...nada de nada ao nada se vai,
porque hoje sou eu, amanhã não mais!
E a vida que morre em si,
renasce ao fim, ao meio de onde parti!
E o olúcaro é aquele
que é oráculo de si mesmo,
não dos outros,
que não vislumbra o futuro,
que se mata e morre sempre no mesmo escuro.
Eis que nada?
Sim...nada de nada ao nada se vai,
porque hoje sou eu, amanhã não mais!
E a vida que morre em si,
renasce ao fim, ao meio de onde parti!
E o olúcaro é aquele
que é oráculo de si mesmo,
não dos outros,
que não vislumbra o futuro,
que se mata e morre sempre no mesmo escuro.
Estrelado Céu
Lembro-me do que já é esquecido,
ainda vejo o despertar do início,
fecho meus olhos e ainda vejo
como se nada em mim tivesse ocorrido.
Relembro e esqueço a descoberta,
me fecho em minha casca de bela
tristeza, e reforço o suspiro que tenho
de dar para me manter sempre alerta.
Ela queria sempre voar
pela eternidade do tempo,
mesmo que o tempo acabasse,
ela ainda sonhava com o arco-íris
no fim de sua vida, mas ela se enganou,
e no fim nada de belo lhe restou...
ainda vejo o despertar do início,
fecho meus olhos e ainda vejo
como se nada em mim tivesse ocorrido.
Relembro e esqueço a descoberta,
me fecho em minha casca de bela
tristeza, e reforço o suspiro que tenho
de dar para me manter sempre alerta.
Ela queria sempre voar
pela eternidade do tempo,
mesmo que o tempo acabasse,
ela ainda sonhava com o arco-íris
no fim de sua vida, mas ela se enganou,
e no fim nada de belo lhe restou...
Avencasta
Ai qu'em mi'alma
non mais nada há,
que meu ser há morrido
longe de mim, longe de cá!
Ai dias que non passam
em mi vida de tristícia,
qual um mondo de dolor
e de negra magía.
non mais nada há,
que meu ser há morrido
longe de mim, longe de cá!
Ai dias que non passam
em mi vida de tristícia,
qual um mondo de dolor
e de negra magía.
Verina
Ah...
que as noites passam
ao sabor dos dias,
como se nada fossem
sem seus tolos guias.
Ah...
que o dia não acorda
em mim mais,
eles me fizeram chorar,
me tiraram a paz.
Ah...
que nem ao certo
sei o que de mim será,
que a noite em meus
dias sempre reinará.
que as noites passam
ao sabor dos dias,
como se nada fossem
sem seus tolos guias.
Ah...
que o dia não acorda
em mim mais,
eles me fizeram chorar,
me tiraram a paz.
Ah...
que nem ao certo
sei o que de mim será,
que a noite em meus
dias sempre reinará.
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