Infância,
era amena
e de alegrias plena,
onde não sei o que era,
nem se depois do verão é primavera.
Infância,
terra de alegria,
vida que sempre tem um dia
para poder aproveitar com vontade,
mesmo que não haja nisso um tom de felicidade.
À noite, saíamos para brincar,
e pensávamos que nosso tempo não ia acabar,
mas eis que as eras passaram
e todos em seu interior mudaram,
pelo menos eu sinto que assim foi,
mas eu ainda estou aqui, não teve depois,
nem amanhã, porque no passado me prendi
e acho que nunca hei de escapar, de sair.
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