Lago, lagoa de pouca fundura,
Se esvai ao fim da semeadura,
Qual paragem sem começo,
Porque cada gota tem seu preço.
Montanha de águas cálidas
Que repousam sobre a face mágica
Duma terra de cor vulcânica,
De uma bela ilha oceânica.
Ilha bela,
Ilha deserta,
Tez de arroz
Em pó de eternidade,
Ilha de vida
E mortandade.
Ilha d’escuridão,
Que jaz ante um vulcão,
Fera adormecida
E de tempero quente,
Sua fúria há de varrer
da Ilha toda a espécie de gente.
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