quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Bela Isla

Lago, lagoa de pouca fundura,
Se esvai ao fim da semeadura,
Qual paragem sem começo,
Porque cada gota tem seu preço.

Montanha de águas cálidas
Que repousam sobre a face mágica
Duma terra de cor vulcânica,
De uma bela ilha oceânica.

Ilha bela,
Ilha deserta,
Tez de arroz
Em pó de eternidade,
Ilha de vida
E mortandade.

Ilha d’escuridão,
Que jaz ante um vulcão,
Fera adormecida
E de tempero quente,
Sua fúria há de varrer
da Ilha toda a espécie de gente.

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