Ares de sopro intenso,
de límpida tez,
qual a água oceânica
que bebe de seu soprar.
Ares de um vento fragueiro,
de um sonho louco,
tolo devaneio que o homem
possui de um dia poder voar.
Nas noites de sono profundo,
o homem sonha em escapar do mundo,
sonha em poder voar pelos ares,
poder voar por sobre sete mares.
Há terras de um reino
distante das que estamos agora,
Há terras onde voar nós
podemos, mesmo sem saber onde estamos.
Más horas de uma tarde sem sol,
onde as nuvens não cantam mais
cantigas de sonhar. O devaneio
acaba agora sem você pode voar.
Nas noites de um vento feroz,
o ar nos beija e cabe a nós
aceitar o que ele quer, aceitar
e, como num sonho, subir e voar...
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