domingo, 2 de agosto de 2009

O olúcaro

Eis que nada!
Eis que nada?
Sim...nada de nada ao nada se vai,
porque hoje sou eu, amanhã não mais!

E a vida que morre em si,
renasce ao fim, ao meio de onde parti!
E o olúcaro é aquele
que é oráculo de si mesmo,
não dos outros,
que não vislumbra o futuro,
que se mata e morre sempre no mesmo escuro.

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