Dona de ninguém.
Espaço meu,
espaço mais além.
De que você gostará?
Do que você se recorda,
quando a noite vem te chamar?
Há um canto para se olhar o horizonte,
Há um caminho,
Há um gigante atrás daquele monte...
Bela dona!
Dona de muitos
e de poucos amante.
Bela Femme,
que de mim é tão distante,
que o nome nem sei,
nem sei do que chamar.
Há um recanto ali,
bem atrás daquele sol,
bem atrás do que ontem era pó...
Então alegre eu vou lhe seguir
até onde eu posso chegar,
até onde eu posso ir,
mas não há estrada certa de mim até você,
não há nada senão uma grande montanha,
que não posso atravessar,
para contigo morrer feliz...
Não me dê falsas esperanças,
Não me diga que é pequena esta grande montanha,
porque eu agora poderia até me enganar...
Que agora eu poderia até tentar atravessar.
Bela Dona!
Até morrer
perto de ti seria bem mais alegre,
que viver onde vivo,
que não ter amigos,
que sofrer com a chuva,
que viver sozinho na noite mais escura...
Nenhum comentário:
Postar um comentário