sexta-feira, 30 de abril de 2010
A Lenda da Mulher Chorona
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Floralis
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Cantata d'Amor
sábado, 24 de abril de 2010
Analice e o vento da Morte
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Um corpo estendido no chão sujo e fétido
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Em nome da rosa
Em nome da Rosa você pode matar.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Pequeno Cântico
"Amo
Não sei se vivo ou se erro
Não sei se dói ou o quê
Não sei se respiro ou não sei
Não sei se calo ou proclamo
Não sei...
Só sei que amo."
Gustavo Athayde - o poeta escorpião
Teus suspiros já me completam,
e tuas manchas na cama...
Teus sorrisos escondidos,
e tua face de criatura profana...
Desde aquele dia que eu te enxerguei,
desde o tempo que meu corpo te entendeu,
eu sinto que em tua sombra me encontrei.
Teu nome não me é familiar.
Como tudo aquilo que há de
santo num rompante de sexo, de amar.
Teus suspiros na cama,
teu jeito de dizer teus prazeres mais surreais,
tudo isso me chama
a te desejar como fazem os mais devassos animais.
domingo, 18 de abril de 2010
A borboleta das borboletas...Analice no Chão do Céu
Nenhum pensamento. No momento em que a borboleta pousou no rosto de Analice, os pensamentos da menina cessaram, não havia mais nada na sua cabeça. De repente, como se algo viesse de dentro para fora, num sentido perdido de explicação lógica, uma voz doce e solene ecoava por entre as paredes da mente de Analice. Uma voz. Que voz? Não sei de quem é, mas, vendo do ponto que estou, parece que era a voz daquela borboleta. Analice não achou estranho no momento; ela não tinha como fazer isso. Nada havia na sua mente; tão-somente aquela voz estranha, estrangeira das memórias da menina. As palavras eram ditas e não tinham um sentido inteligível, as palavras voavam pelo vazio do pensamento de Analice. O que será isso, meu Deus?! Depois de certo tempinho, as palavras começaram a se encaixar, a fazerem uma frase, depois um período, por fim, tinha-se uma mensagem, e era, de acordo com o que me foi contado, essa:
"Ana, Ana... Tu queres voltar para casa? Imagino que queiras. Só há um jeito de voltares: terás de me matar, a fim de que se tornes uma pessoa deste mundo... Este é o jeito de ser um de nós. Da destruição vem a criação, este é o ciclo... Se lá no Céu da Cidade, a morte vem depois da vida, aqui é a vida que segue a morte...Mata-me e renascerás como uma de nós..."
Analice acordou como se estivesse num profundo transe. A borboleta que repousava sobre seu rosto, planou pelo ar e caiu na sua mão. Analice a vislumbrou por um pequeno momento, depois, lembrando-se do que havia em sua mente há pouco tempo atrás, engoliu o inseto.
E agora? Nada aconteceu. Passou um tempinho, nada aconteceu! Ana estava com nojo do que fizera há pouco; no entanto, em verdade, ela não sentira nenhum gosto estranho, até era bom, dizia-se que aquela borboleta tinha gosto de maçã, de maçã bem madurinha. Opa! Algo acontece! De repente um vento forte! O que é isso? Um vento forte demais! Do Céu da Cidade veio um forte vento, como se uma tromba de vento viesse de cima para baixo! O vestido e os cabelos da menina esvoaçavam pelos ares. Que vento forte! Uma luz envolve Analice, uma luz muito intensa! Borboletas? Muitas borboletas estavam ali! Ela estava sentindo algo de diferente, algo de novo. Analice havia mudado mais uma vez! O que ela era agora? Não sei bem. Mas ela estava linda. Seus cabelos vermelhos ficaram estranhamente mais escuros, meio arroxeados, coisa do tipo.
O que ocorre com ela, Senhor? Analice depara-se com muitas borboletas ao seu redor, como se a achassem ser igual. Ao final, Ana se sentia nova, como se estivesse nascendo, tivesse acabado de nascer, tudo era novo de novo, e, na sua mente, uma paz e uma tranqüilidade reinavam solenes.
Disse-se que estava perto o fim da saga de Analice por tão estranha terra. Veremos se isso é verdade.
Do estranho caso da menina que não tinha sonhos
D'estória dos Ventos
-Deus criou duas esferas do mundo:
Delirium psalmus
Ao te olhar,
Silêncio
Seu grito abafado varava a noite,
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Por entre nós...
Por entre nós uma criança nasceu.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Senhorita
Vejo passar tão estranha moça,
Sonata do Desespero
Follow the dot
Coincidence makes sense
Only with you
You don't have to speak - i feel"
Você não precisa falar,
terça-feira, 13 de abril de 2010
Analice e o teto d'Estrelas
Crônicas de um suicida
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Rimas fracas
Eu posso ver seu rosto indo embora,
domingo, 11 de abril de 2010
D'estória do amor entre o Mar e a Lua
-Desde muito tempo,
Rio sem foz
Rompem o frio do norte
Água de Mana
sábado, 10 de abril de 2010
D'os morangos D'Analice
D'o conto d'Analice e a Terra do Céu
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Estátuas de um Deus fiel...
Ouvi bem criaturas,
Conto d'A menina de cabelo vermelho
Salmo Nº1 - O canto de Letsaniel
d'Os mistérios de uma puta profana
quarta-feira, 7 de abril de 2010
O conto d'Uma Chuva e pouco mais
Canção de ninar
Castelo de ninar,