Capítulo 4 - das rememórias de um eu-qualquer
A morte diz:
- O que você procura? O que você quer me encarando assim tão perto?
Nada falo.
Nada fálico!
A morte então se levanta de sua pose em lótus e me fala:
- O mundo é uma coxinha de carne, pobre mortal: morda logo por baixo que o resto é apenas massa!- fala isso olhando serenamente nos olhos.
Eu fico calado. O que argumentar com a morte? Então ela se vira e puft!
Some ali na minha frente...
Nunca tive uma experiência tão nonsense do que a que estou tendo nesse momento! Será que foi aquele café com coca que tomei? Será que foi o livro que estou lendo? Não sei, só sei que isso que estou vendo aqui não é normal! Decerto que não é!
...
Mãe?
Onde está a senhora?
oi?
A senhora está aí?
Quem é você? Não! Não!
tire suas mãos daqui!!!
Não!!!
Socoooorro!!!!!
...
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