quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Olúcaro

Vento da noite eterna...
Lua de sangue eterna...
Vida e morte severina,
morte e dia sem menina...
Uma ave maria de graça para quem souber,
para quem souber responder o porquê das coisas
e as coisas dos porquês...

Eu não sou mais eu...
Eu não sou mais eu...
Eu cresci tanto que me esqueci, amor...
Esqueci de onde nasci,
de onde vivi e de onde morri...

Oráculo do mundo todo...
Oráculo do futuro alheio...
verdade, mentira... eu creio...

Olúcaro de sua vida...
Olúcaro sem ponto de chegado
ou de caminho inicial, de partida...

Olúcaro

Olúcaro

Sou o Olúcaro,
oráculo de delfos
e de virgens de seu-ninguém,
porque a morte é divina,
não diz amém...

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